O Protocolo do Livro e da Leitura
Na forma de uma peça ou carta de compromisso, feito por leitores e agentes de leitura, projetos ou instituições culturais ligados ao livro e a leitura elaborado pensou-se estabelecer Protocolos de Leitura, apresentados em data(s) ou instância(s) relacionadas aos Planos estaduais/municipais ou setoriais do Livro e da Leitura, em pelo menos três frentes: a legislativa (o protocolo pode ser projeto de lei) e a executiva (integrado a um programa do livro e da leitura) (*) e sociocultural (projetos e iniciativas ligadas ao mo(vi)mento da leitura), sobretudo escolas, secretarias de cultura e educação nos estados e municípios.
A ideia era, a partir do Seminário, fortalecer um movimento de Leitura que pensasse a leitura como base de um programa de formação de uma nova geração de leitores.
E que esse programa fizesse da escola elo federativo dos espaços públicos, privados e sociais, na forma de rede de cidades – cidades inteligentes, educadoras, sustentáveis – na qual seus moradores fossem agentes de leitura, formados e qualificados como formadores e multiplicadores da experiência leitora. E que, o programa reunisse, numa mesma plataforma a leitura como portal da cultura e educação como inteligência da cidade, preocupada tanto com a formação escolar (curricular) e cidadã (no tempo livre), incluindo-se, neste esforço, a cultura digital e as inovações tecnológicas.